Titulo - Desenvolvimento de Índice de Saúde Ambiental Utilizando Regras Fuzzy
Comissão Examinadora - Titulares
Profa. Dra. Elaine Cristina Catapani Poletti (Presidente) - FT/Unicamp
Prof. Dr. Edson Luiz Ursini - FT/Unicamp
Profa. Dra. Marta Siviero Guilherme Pires - FT/Unicamp
Prof. Dr. João José Assumpção de Abreu Demarchi - APTA
Profa. Dra. Laura Beatriz Alves - IFSP
Suplentes
Profa. Dra. Amanda de Cassia da Cunha - UNL
Prof. Dr. Denis Herisson da Silva -USP
Profa. Dra. Lubienska Cristina Lucas Jaquie Ribeiro - FT/Unicamp
Local - Sala de defesa (Prédio da Pós-Graduação da FT) | https://stream.meet.google.com/stream/fcccfb02-39cd-479a-a3d5-189ad818db01
Resumo: A saúde ambiental é influenciada por múltiplos fatores interligados, dentre os quais destacam-se as condições sanitárias, a incidência de doenças e aspectos ambientais urbanos. Com isto em vista, esta tese propõe a criação do Índice Fuzzy de Saúde Ambiental (IFSA), desenvolvido a partir um modelo fundamentado na Lógica Fuzzy, com o objetivo de avaliar de forma integrada as condições de saneamento e saúde pública de cidades e regiões. O modelamento se deu por meio de 03 controladores Fuzzy: um que modela um Índice de Saúde (ISAU), um que modela um Índice de Saneamento (ISAN), respectivamente. Utilizando-se o método de inferência de Mamdani e o Centroide como defuzzificação e por fim estes que possibilitou a modelagem do IFSA, que abrange a incidência de doenças diretamente relacionadas com o saneamento inadequado e à qualidade do ar, além da cobertura dos serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto e manejo de resíduos sólidos. Como forma de aplicação, simulou-se o IFSA para as capitais brasileiras com base nos dados utilizados para abastecimento do modelo foram provenientes dos bancos de dados do SNIS e DATASUS, referente aos anos de 2016, 2019 e 2022 e, como resultado das simulações o índice revelou significativas desigualdades regionais, com desempenho inferior nas regiões Norte e Nordeste, contrastando com melhores indicadores nas regiões Sul e Sudeste. O índice ainda indicou discrepâncias entre os níveis de saneamento e de saúde ambiental em diversas capitais, evidenciando a necessidade de abordagens integradas e de políticas públicas contextualizadas às especificidades locais que apontam a urgência de ações intersetoriais e contínuas para a mitigação das desigualdades e a promoção da qualidade de vida nas cidades brasileiras. No tocante ao índice IFSA avalia-se que o mesmo leva em consideração parâmetros de serem avaliados. Além disso, a Lógica Fuzzy mostrou-se eficaz para a concepção de um índice de saúde ambiental, que integra o meio ambiente e os seus impactos na saúde humana, produzindo um indicador complexo, com uma visão abrangente, frente a complexidade, múltipla variedade e incerteza dos dados, permitindo uma avaliação holística e representativa da saúde ambiental urbana.