Coordenadores do curso de Engenharia de Transportes da Unicamp avaliam os impactos do coronavírus e desafios para o setor no futuro.
Ônibus lotados, aglomerações nas estações de metrô, trânsito intenso nas ruas das grandes cidades. A maior diferença que a pandemia do coronavírus trouxe ao cenário comum da mobilidade e dos transportes no país é que, agora, a recomendação é que tudo isso se repita com o uso de máscaras e álcool em gel. O setor, que já convive com sérias deficiências em infraestrutura e necessita de planejamentos que identifiquem as demandas e sejam adequados à realidade de diferentes regiões, neste contexto precisa rever a maior parte de seus paradigmas, buscando maior segurança sanitária, enquanto corre para resolver problemas que se arrastam por anos.
Segundo Felippe Benavente Canteras e Vitor Eduardo Molina Junior, coordenadores do curso de Engenharia de Transportes da Faculdade de Tecnologia (FT) da Unicamp, em Limeira, os maiores desafios para o profissional da área estão justamente em inovar no setor enquanto encontra soluções para problemas antigos. Eles também analisam o impacto de fenômenos recentes, como os do transporte sob demanda, e comentam as vantagens que os estudantes encontram no curso oferecido pela Unicamp, iniciado em 2019.